quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Feliz Ano Novo


Que todos possamos refletir sempre (não só nos finais de ano) sobre nossas próprias ações, afinal, o ano pode acabar mais cedo para alguns. 

Feliz Ano Novo!

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Feliz Natal

Felicitación de Navidad, Dalí, 1974

"Sugestões de presentes para o Natal:
Para seu inimigo, perdão.
Para um oponente, tolerância.
Para um amigo, seu coração.
Para um cliente, serviço.
Para tudo, caridade.
Para toda criança, um exemplo bom.
Para você, respeito."

                                    - Oren Arnold

Boas Festas!!!

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Desafio Leituras 2015

"Gostar de ler é trocar horas de tédio por outras deliciosas".
By Montesquieu

Depois de ver um desafio literário no Instagram, fiquei com vontade de participar também. Porém, fui mais além e resolvi montar meu próprio desafio, assim, poderei lança-lo para meus amigos, e claro, para vocês que acompanham esse blog.

O objetivo do desafio é muito simples: ler ao menos 12 livros no ano. Um para cada mês, assim não fica apertado para aqueles que não têm muito tempo disponível.

Para ficar mais divertido, você pode postar no seu Instagram, a foto do livro que está lendo e colocar na descrição a categoria que está cumprindo, o nome do livro e do autor e a hashtag #DesafioLeituras2015.

Lanço o desafio desde agora, para vocês irem se programando.

As categorias são:

01 - Um livro do seu autor favorito
02 - Um livro de crônicas
03 - Um livro de não ficção
04 - Um livro que virou filme
05 - Um clássico da literatura brasileira
06 - Um clássico da literatura mundial
07 - Um volume de alguma trilogia ou série
08 - Um livro que tenha protagonista mulher
09 - Um livro publicado pela primeira vez neste ano
10 - Um livro com mais de 500 páginas
11 - Um livro que você está louco para ler
12 - Um livro indicado por alguém

Boa leitura!!!

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Playlist: Adaline

"Can you keep me high?"
Music from Adaline

Uma vantagem para quem assiste séries é ter o privilégio de conhecer novos artistas através dos episódios. Aquela cena que não seria nada demais se não fosse pela música tocando ao fundo. Eu tomo como exemplo, One Tree Hill, que é um poço de músicas underground, de muito bom gosto e como fã e órfã assumida da série não podia deixar de citar.

Episódio S03E04 Faede to Black

Conheci Adaline através de Lost Girl, numa cena pra lá de quente entre o casal Bo e Lauren, na qual a música "Keep Me High" deu o toque especial, deixando a cena ainda mais sexy. Depois de ver episódio, fui logo procurar pelo álbum Modern Romantics e me apaixonei pela voz dela.


Depois de já estar viciada e estuprar o botão "repetir álbum" no media player, eis que mais uma música de Adaline volta a aparecer. Desta vez, "Say Goodbye (I Won't Even)" marca a cena mais triste de todos os tempos em Lost Girl: Lauren e Bo terminam - chorei litros. Essa música também tocou em Grey's Anatomy *-* (S08E09 Dark Was The Night) e em The Listener.

Episódio S03E10 Ceremony

Além das duas músicas citadas, minhas faixas preferidas são "Silent Player", "That's What You Do Best" e "The Noise". No entanto, o álbum inteiro é excelente e com já disse, sou viciada. Gosto de ouvir principalmente quando estou lendo ou escrevendo algo.

terça-feira, 18 de novembro de 2014

Somos todos corruptos!

"Quem não tem teto de vidro, que atire a primeira pedra".
By Pitty

Nosso país vem enfrentando uma fase terrível de escândalos. Nos encontramos insatisfeitos com toda essa corrupção política, porém, o que não percebemos é que de uma forma ou de outra, todos somos corruptos. 

De acordo com o Dicionário Michaellis, corrupção significa "ação ou efeito de corromper", pois bem, se você já furou a fila do mercado ou qualquer outro lugar, você é corrupto. Se você alguma vez ultrapassou o sinal vermelho, você é corrupto. Ou vai me dizer que você nunca baixou um álbum, um filme ou um episódio de seriado na internet? Temos que concordar que vivemos cercados por regras, legais e sociais, e o que difere nós, meros mortais, dos políticos é o tamanho da corrupção praticada.


É de nossa natureza, veja bem, natureza, pensarmos primeiro em nós e depois em nossos entes queridos, para só então pensar no próximo. Estar diante de uma situação que nos beneficiará de alguma forma, é tentador e talvez seja por isso que nos corrompemos.

Outra coisa que é de nossa natureza é a inveja. Uns têm mais forte e transparente que outros, mas todos nós temos. Já parou para pensar que essa insatisfação com a corrupção política do Brasil não passa de inveja? Inveja pelo outro roubar, desviar e enriquecer mais fácil e mais rápido que nós e ainda sair impune? Inveja do outro não ter escrúpulos em tirar vantagem do povo? Sei que é complicado pensar assim, mas é verdade. Somos bons e por isso não fazemos e ainda bem que não fazemos.

Concordo com o texto "Brasil, política e você: o que tem a ver?" da minha amiga Vih, veja só "[...] Muitos criticam as escolas, professores e tal, mas e educar seus filhos? E ensina-lo o amor ao próximo, que o dinheiro não compra tudo, o respeito ao meio ambiente, a importância dos estudos, cabe somente a você. [...]".


E era nisso que eu queria chegar. Você está insatisfeito? Quer mudança? Comece por você. Olhe para seu próprio umbigo e reconheça você do jeito que você é de verdade. Não se acomode, já que é muito mais fácil apontar o dedo e criticar. Melhore a versão do que você é hoje, porque ninguém fará isso por você, nem sua família, nem seus amigos, muito menos o governo.

Ah! E para vocês que ficam pedindo pela intervenção militar, dá uma olhadinha no vídeo do Cauê Moura sobre a Ditadura e reflita. Se não quiser ver, ao menos vá se informar sobre isso e para de gritar por algo que você não viveu sofreu. Afinal, devemos olhar para o passado para não cometermos os mesmos erros.

Acorda!

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Mangá: Assassination Classroom

"Não sei com que armas a Terceira Guerra Mundial será disputada, mas a Quarta será com tentáculos!"
By Koro-sensei

Todo mundo tem pelo menos um professor que marcou sua vida - tanto bom quanto ruim, depende da sua experiência. O mesmo acontece com a Classe 3-E da Escola Kunugigaoka, que tem um professor nem um pouco normal. Esse sensei é um alienígena nascido e criado na Terra, foi o responsável pela destruição de mais da metade da Lua, e pretende destruir a Terra até a formatura da Classe 3-E, caso nenhum dos seus alunos o matarem antes. Hein?


Acontece que o sensei tem velocidade supersônica e nem o exército japonês conseguiu matá-lo. Como parte de uma promessa feita à uma pessoa especial, o alienígena fez um trato com o governo japonês, onde ele daria aula para a Classe 3-E até a formatura e eles têm como missão, matá-lo.


Koro-sensei - nome dado por seus alunos que significa imatável -, mostra-se um grande professor, não deixando que seus alunos retornem à suas casas sem aprenderem uma lição. Além disso, o alienígena tem umas manias que o torna mais engraçado do que ele naturalmente é. Os traços de uma pessoa com T.O.C, a personalidade totalmente atrapalhada e o amor por comida faz do polvo um personagem adorável, apesar do seu desejo inexplicável de destruir a Terra.

(Imagens por MangaHost)

Assassination Classroom (Ansatsu Kyoushitsu) de Yuusei Matsui é o novo lançamento da editora Panini, uma verdadeira obra de arte o qual terei o prazer de colecionar. O mangá será vendido por R$11,90, bimestralmente. O primeiro volume do mangá está recheado de lições de vida dadas pelo Koro-sensei, e claro, muita comédia.


















Um grande abraço ao meu treinador de futsal: Professor Aguilera.

terça-feira, 8 de julho de 2014

Sobre o jogo Brasil x Alemanha...


Meus amigos mais próximos sabem que adoro a Seleção Alemã e que venho torcendo pra ela há três Copas atrás. Sabem que meu motivo é que eu admiro o futebol jogado por ela, e o que eu quero é ver mais jogos lindos, com ataques e defesas inteligentes e muitos golaços. E sabem também que torço mais ainda para a SELEÇÃO BRASILEIRA. Quero que conquiste o Hexa e se mantenha na frente das demais seleções, mas não por sorte, mas porque são os melhores e se esforçaram para chegar e se manter lá. Nossa seleção continua sendo a melhor do mundo, ela é PENTA! Quanto ao jogo de hoje? Sim, eu torci para as duas seleções se enfrentarem. E por quê? Pelo motivo que citei acima: quero ver um jogo lindo. Dois times dando o máximo de si para conquistar o tão almejado título. Sinceramente, meu coração estava apertado, pois torço muito pelas duas, mas infelizmente apenas uma avançaria para a final. O que eu fiz? Lancei a frase “que vença a melhor”, porém, torcendo para a seleção brasileira ganhar. Imagina que lindo seria ver o Brasil erguer a taça do Hexa, aqui mesmo, em casa. Mas eu não me iludi, a seleção estava sem dois grandes jogadores: T. Silva e Neymar Jr. E não me atrevo a dizer que foi pela falta deles que a seleção perdeu, porque não foi. Eu esperava um jogo sofrido, batalhado e que iríamos dar trabalho para os alemães.
 
 
Na sinceridade ainda: sentia que a seleção iria perder, porém, como falei, não tão fácil. Infelizmente não foi o que aconteceu hoje. Contudo eu NÃO sinto vergonha da seleção brasileira, sinto vergonha torcida que ao invés de incentivar nossa seleção, gritava "OLÉ" para o adversário; sinto vergonha da mesma torcida que canta o Hino Nacional à "cappella" no início do jogo, e depois abandona o estádio porque falta maturidade para lidar com a derrota; sinto vergonha ainda, da torcida que QUEIMA nossa Bandeira Nacional pelo mesmo motivo anterior – e nem vou entrar no mérito jurídico desse ato abominável. Bom, esses foram apenas algumas das ações do povo brasileiro que me deixou envergonhada.
 
 
Vergonha do placar? Jamais! O placar foi uma consequência de todo um trabalho da Seleção Alemã, bem como um reflexo de que ainda precisamos dar o nosso melhor – até porque não foi o nosso melhor, concorda? Carregamos CINCO estrelas no peito que comprovam isso. Acabou a Copa? Claro que não! Agora o jeito é levantar a cabeça e bola pra frente. Vamos com tudo para buscar o 3º lugar, que não é menos digno que um 2º e 1º lugar.

#ForçaBrasil #VaiComTudo

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Brain


... Parece que é assim que acontece quando preciso escrever algo ou de alguma solução: nenhuma ideia se encaixa. Vai entender, né? Às vezes é só nosso cérebro nos trollando.

quarta-feira, 5 de março de 2014

Escolhi ser assim

"Escolhi ser verdadeira. No meu caminho, o abraço é apertado,


o aperto de mão é sincero,


por isso não estranhe a minha maneira de sorrir, de te desejar o bem.


É só assim que eu enxergo a vida, e é só assim que eu acredito que valha a pena viver".

- Clarice Lispector -

terça-feira, 4 de março de 2014

Filmes com Sandra Bullock

"I've made mistakes, and I know why I made them, but I made that choice. Nobody's ever made a choice for me".
By Sandra Bullock

Ontem aconteceu a maior e mais esperada festa do ano: o Oscar 2014. Assisti com a bestie aqui em casa e estávamos torcendo para Gravidade levar o prêmio de Melhor Filme e a Sandra Bullock de Melhor Atriz, porque esse filme foi sensacional para nós. Quanto à primeira categoria, "Doze Anos de Escravidão"parece que mereceu mesmo, - apesar de não ter assistido -, porém, na segunda, eu achei que a Sandra deveria ter ganhado. Alguns dizem que ela não teve o que interpretar em Gravidade, eu discordo. Alguém que me faz ficar sem ar o filme todo - como já falei aqui -, merece o Oscar. Mas enfim, pode ser a emoção falando mais alto que a razão, pois não vi o filme da Cate Blanchett também.

E por falar em Oscar, minha bestie Cris fez um post muito bacana sobre isso, clique aqui e confira. E eu como fã-zona da Sandra, selecionei alguns filmes de sua carreira que merecem serem assistidos e reassistidos de novo e de novo.

O Demolidor - (Demolition Man, 1993)


O detetive Sargento John Spartan (Sylvester Stallone) estava criogenicamente congelado até ser despertado em  2032 para ajudar a Tenente Lenina Huxley (Sandra Bullock) na captura do vilão Simon Phoenix (Wesley Snipes). Esse filme tem pitada de tudo: é futurístico, comédia e um pouco dramático. Gosto dele pela comédia, até hoje me recordo da cena do Stallone no banheiro e aprendendo a usar as conchinhas. E também tem a Sandra com uma personagem sistemática, porém, bem atrapalhada nas questões de relacionamentos interpessoais.

Velocidade Máxima - (Speed, 1994)


Aquele em que a Annie Porter (Sandra Bullock) tem que dirigir um ônibus e mantê-lo numa velocidade acima de 80km senão ele explode - ui. Tensão do começo ao fim, tiros, bomba, psicopata, reféns, um policial foda que não desiste nunca e um toque de romance - adoro. Esse foi um dos meus preferidos quando eu era adolescente.

A Rede - (The Net, 1995)


Angela Bennett é uma programadora de computadores solitária, que depois de receber por acidente um software ao qual não deveria ter acesso, passa a ser perseguida por uma empresa de informática criminosa. Ela tem sua vida apagada e sua identidade é roubada por uma dos criminosos. Imagina só ter sua vida apagada ou sua identidade roubada? Parece louco, mas hoje em dia eu não duvido muito. O filme é muito bom mesmo e capricha na ação e no suspense.

Da Magia à Sedução - (Practical Magic, 1998)


É o meu queridinho. O filme junta Sandra Bullock, Nicole Kidman, magia, sedução - derrrr -, romantismo e comédia. As duas atrizes como as irmãs Sally e Gillian funcionaram tão bem juntas, que dá até invejinha. Esse filme é a o encanto da minha infância e continua sendo sempre que assisto.

Forças do Destino - (Forces of Nature, 1999)


Sandra Bullock aparece completamente louquinha na pele de Sarah Lewis e dá um trabalhão para o certinho Ben Holmes (Ben Affleck). Com isso a comédia é inevitável e o bom desse filme é que ele conseguiu fugir do clichê.

Miss Simpatia - (Miss Congeniality, 2000)


Miss Simpatia é daquele filmes em que você gosta ou não e ponto - eu adoro. Apesar do enredo ser simples, Sandra Bullock consegue dar um toque especial para o filme com sua atuação brilhante. Ela começa como uma mulher rude, desajeitada e casca grossa - ogra mesmo -, e se transforma literalmente em uma miss - ou quase uma. A ironia aqui, é que Sandra é o oposto de Gracie, e acredito que é isso que deixa a personagem mais cômica do que o esperado. Pensa assim: você consegue imaginar Sandra Bullock falando enquanto mastiga de boca aberta? Eu não. A comédia rola solta o tempo todo, é uma delícia de assistir.

Premonições - (Premonition, 2007)


A Linda (Sandra Bullock) tem premonições temporais, sabendo o que vai acontecer, e ao mesmo tempo vive num futuro sem conhecer o passado, pois ela não se recorda de alguns acontecimento. Dia após dia ela vai juntando as peças, conseguindo entender as razões dos seus lapsos. É bem tenso, porque nem ela tem certeza de sua sanidade, quanto mais o telespectador. E esse suspense todo acaba por te prender a atenção e se for como eu, à levantar hipóteses da situação.

Tão Forte e Tão Perto - (Extremely Loud and Incredibly Close, 2011)


Que filme emocionante! Sandra Bullock dá vida à Linda, uma mulher que perdeu seu marido no fatídico 11 de setembro de 2001 e tem que lidar com sua dor e ajudar seu filho Oskar (Thomas Horn) a superar a morte do pai. O que me faz gostar tanto desse filme é a força que Linda tem, pois apesar de todo o sofrimento pela perda do seu amado, ela ainda tem forças para fazer o que for preciso para que seu filho consiga alcançar o que ele tanto buscava.

As Bem Armadas - (The Heat, 2013)


Diferente de Miss Simpatia, a ironia aqui está na personagem de Sandra, que é metódica, perfeitinha e arrogante, e tem que trabalhar com alguém que é totalmente o oposto dela. Achei a atuação da Sandra um pouquinho fraca, mas não por ela não ser boa, e sim porque Melissa McCarthy meio que apaga o brilho - de qualquer um - quando a atuação se trata de comédia. Mesmo assim o filme vale à pena. A dupla Melissa e Sandra funcionou muito bem.

Gravidade - (Gravity, 2013)


Juro que ainda fico sem fôlego quando lembro das cenas de crise do filme. Um filme que teve 10 indicações e levou 7 premiações não se pode ignorar. Até a NASA twittou bastante sobre o filme e aproveitou para postar altas fotos do espaço. Ainda fico sentida pelas duas categorias mencionadas no inicio do post, mas a vida segue.


Por fim, quero mostrar um pouquinho dos vestidos chiquérrimos que a Sandra Bullock usa. É uma diva, sem sombra de dúvidas.


Uma boa dose de Sandra Bullock para o feriado.

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Words


Uma frase legal só para não passar essa sexta-feira em branco. Final de semana está aí e ficarei sem tempo para postar. Tento voltar segunda :D

Wait for me!

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Os Mercenários 3 e a genialidade do teaser

"O melhor anúncio é um bom produto."
By Alan H. Meyer

Quando uma franquia é muito boa, um trailer não precisa de muito. Apesar de ser apenas um "teaser", achei genial e para mim já bastava. Não é preciso muito marketing quando a franquia vende por si só, concorda? Sem mais comentários, veja você mesmo:


Mal posso esperar para conferir o filme.

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

As bruxas estão entre nós!

"Mágica é o que você faz dela. Pode ser perigoso e mortal, ou pode ser místico e lindo, isso cabe à você".
By Wendy Beauchamp

Witches of East End foi me indicada numa dessas longas conversas sobre séries entre meus amigos. Fui fisgada nos primeiros minutos do episódio piloto, mais precisamente na cena de um gato sendo atropelado por um carro, e no lugar dele, aparece uma mulher nua caída. Foi uma daquelas cenas what the f*ck, man!? Em sequência, descobrimos que aquele gato, na verdade é a bruxa Wendy Beauchamp (Mädchen Amick) e sua maldição é se transformar em gato, que por sinal tem nove vidas - não sete, como todos pensamos.

Kitty Wendy.

A série conta a história de uma família de mulheres - bruxas - amaldiçoadas há séculos, as Beauchamps. Joanna (Julia Ormond) é imortal e mãe de Ingrid (Rachel Boston) e Freya (Jenna Dewan-Tatum), sua maldição é perder suas filhas e engravidar delas novamente logo após enterrá-las. Com o passar dos séculos, Joanna se exausta e decide criá-las sem revelar a verdade sobre seus poderes.

Wendy usando seus poderes por diversão.

Assim, temos Ingrid, uma tímida bibliotecária que adora estudar bruxaria, apesar de ser completamente cética quanto à isso. E Freya, uma sensível garçonete que pensa ter super poderes, por conseguir ver a áurea das pessoas, entre outras coisas. Freya é noiva de Dash Gardiner (Eric Winter), porém, na festa de seu noivado, encontra Killian (Daniel DiTomasso), o homem em que ela tem sonhado. Segundo a leitura das cartas de tarô, Dash e Killian - que são irmãos - são o Enganador e o Imperador, ou seja, um é a alma gêmea dela, o outro é seu destruidor. Agora fica a pergunta: quem é quem?

#TeamKillian rules!

Tudo estava tão lindo sem as meninas saberem da verdade, porém, alguém do passado de Joanna conseguiu quebrar o feitiço que protegia East End e voltou para matá-la, - sim, há como matar Joanna, apesar dela ser imortal. Então, Wendy chega para ajudá-la, mas para isso é necessário revelar a verdade para as meninas.

Wendy treinando as meninas sem Joanna aprovar.

A fase de descoberta de seus poderes é muito cômica e tensa ao mesmo tempo. Como em "Once Upon a Time", mágica tem seu preço, em East End, feitiços também. E para cada feitiço feito é preciso lidar com diversas situações que se desencadeiam. Ainda por cima, ninguém sabe quem é a pessoa que está tentando matar Joanna e o porquê.


Como já disse antes, não assisto algo apenas por entretenimento, gosto de sentir algo. E o que essa série me pegou foi no quesito união e cumplicidade dessa família. Não importa o que uma fez, não há julgamentos, e sim compreensão e compaixão, - é lindo de se ver.


E claro, não tem como não gostar de Wendy, a tia divertida. Ela é a típica ovelha negra da família, mas que todos amam. Wendy é muito poderosa e não tem medo de usar tudo o que tem para defender-se e àqueles que ela ama. Achei um vídeo com as cenas engraçadas da Wendy, porém, não consegui incorporar ao post, então clique aqui para assistir.

A série tem uma temporada completa de dez episódios e está confirmada seu segundo ano. É baseada no livro de mesmo nome, da autora Melissa de la Cruz, e aqui no Brasil o livro recebeu o nome de "As Feiticeiras de East End".

Aceito o livro de presente, ok? #ficaadica ; )

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

O não triângulo amoroso em Lost Girl

 "O amor conquista todas as coisas."
By Virgílio (70-19 AC)
{Lost Girl}
A série gira em torno de Bo, uma jovem que pertence à raça de seres conhecidos como súcubo, que sobrevivem sugando a energia sexual dos seres humanos. Porém, Bo foi criada por humanos e desconhece completamente esse fato. Mais tarde ela descobre que é uma das Fae, criaturas lendárias, que vivem entre os seres humanos, se alimentando deles, secretamente, há milênios. Aliviada e ao mesmo tempo horrorizada ao descobrir que não está sozinha, Bo decide tomar o caminho do meio entre os humanos e os Fae enquanto embarca em uma missão pessoal para desvendar os segredos de sua origem. (Adaptado do Wikipédia)


O meu gostar da série foi muito mais do que simples entretenimento, os relacionamentos abordados no seriado me fisgou a atenção. Não gosto de coisas escrachadas, e Lost Girl traz sentimentos embutidos nos personagens e que, muitas vezes, nem precisam ser declarados - você consegue perceber - e faz uma combinação perfeita com a ótima interpretação dos atores e o trabalho do escritor e dos produtores.

O texto está repleto de S P O I L E R S da série e se você é como eu que odeia saber antes, fique à vontade para pular o post. Mas as imagens estão liberadas de spoilers, pode olhar o quanto quiser, eu deixo.


É complicado explicar, mas parece que sinto e entendo o que os personagens sentem. É muito forte. E muitas vezes não é preciso ser falado, pois um olhar já revela o sentimento mais profundo de determinado personagem - isso, ou eu estou viajando, daí ignora.

Quero falar do triângulo amoroso em que Lost Girl gira em torno: Dyson-Bo-Lauren. E quero falar porque tem muito o que se falar, são puros sentimentos. A indecisão da Bo (Anna Silk) em relação aos dois foi colocada desde o início e até agora permanece em incógnita - ao meu ver, não. Não, porque essa questão já foi respondida lá no início e depois várias e várias vezes com o passar das temporadas.


Dyson (Kris Holden-Ried), como lobo, tem fidelidade eterna para aquele que o lidera. Ele, na verdade é um soldado do "exército Bo". Não tem como duas pessoas que se amam, lutarem em uma guerra juntos, pois os dois perdem o foco sempre que vê o outro em iminente perigo. Daí as proibições de relacionamento em determinados ambientes de trabalho. Bo ama Dyson, assim como alguém ama seu cachorro, o seu "fiel companheiro". Acredito que não seja tão coincidência o fato de Dyson ser um lobo na série, que tem como característica a fidelidade ao seu dono, - ele poderia ser qualquer coisa que o escritor quisesse.


Lauren (Zoie Palmer), por outro lado, representa a realidade em que Bo cresceu, humana. E é a mesma realidade em que ela escolhe viver, e traz como objetivo de vida, manter a paz entre os Faes e humanos. "Eu recuso a luz e as trevas", ou seja, recusa Fae, por assim dizer. Conforme o tempo passa, Lauren evolui gradativamente até chegar ao ponto de conseguir transformar um Fae em humano, - ela é extraordinária! Segundo Lauren, ela faz o que faz para ajudar Bo sempre que precisar. E ainda, Lauren afirma ser nem luz, nem trevas, e sim da Bo.

Há aquele dilema que impede elas de ficarem juntas: uma mortal e outra imortal. Espera, quem disse que isso é um impedimento? Lauren como eu já disse é extraordinária no que faz. Por que não se transformar em Fae? Ou então, transformar Bo em humana? Por enquanto está tudo certo, mais tarde elas dão um jeito.


E quanto ao triângulo? Se você pensar bem, não há triângulo, apenas a confusão de sentimentos de Bo. Dyson e Bo não chegou a ser real. Bo sentiu-se atraída por ele, porque Dyson foi o primeiro cara que ela sugou a energia sem matá-lo. Então ela aproveita o que ganhou, - um "boy toy". Depois, a relação deles só começou a ficar mais séria depois de Lauren magoar Bo. O sentimento de ter sido enganada - por aquela que ela realmente ama -, a fez correr para os braços do cara que estava lá por ela, - de novo, o lobo fiel.

Depois, na primeira desilusão de Bo em relação ao Dyson, para quem ela corre? Lauren, óbvio. E claro que não foi tão fácil assim, - do contrário, qual seria a graça? Dyson abre mão de seu amor por Bo para salvá-la, isso todos entenderam, inclusive ela, porém, antes de revelar seu feito, o lobo foge para a floresta para sofrer sozinho - é de cortar o coração, sério, quase chorei -, e quando retorna é todo grosso e distante da Bo e ainda hesita em contar a verdade. Bo encontra seu porto seguro em Lauren, mas não quer tomar partido, pois está magoada com Dyson, e não quer se envolver com Lauren só para diminuir sua dor e esquecê-lo, - muito nobre de sua parte.


Quando Bo está pronta para Lauren, eis que surge algo maior para atrapalhar: Lauren tem uma namorada, - em coma, e é por isso que ela se juntou à Luz, mais especificamente ao Ash passado. Descobrimos também que aquele Ash foi a causa do coma de Nadia (Athena Karkanis) e que existe um jeito de salvá-la. Bo não hesita e move céus e montanhas para salvar "a outra" que Lauren ama. Ama ou amava, porque ela alega que se apaixonou por Bo no primeiro segundo em que a viu, - para mim, ama com o sentimento de culpa, pois ela acredita ser a responsável por tê-la amaldiçoado. Além disso, Bo acredita que pode livrar Lauren da submissão do novo Ash. Quer prova de amor maior que esta? Bom, tem mais!

"Isso é só um tempo, não é?" - Bo

Depois de conseguir salvar Nadia, Bo tem que conviver com o fato de que Lauren tem outra e está feliz. Aquele ditado "se você ama alguém, deixe-o ir, e se voltar para você isso é certamente como você vai saber" se encaixa aqui (e mais para frente também). Lauren volta para Bo e temos uma meia temporada de arco-íris, flores e etc, até Lauren se esgotar. Elas terminam e no fundo Bo sabe que realmente é "só um tempo" que Lauren precisa. E precisava mesmo, o término foi um mal necessário para o que viria mais para frente, Lauren evolui ainda mais suas capacidades como médica e também como pessoa.


Na quarta temporada da série, Rayner (Kyle Schmid) entra na vida de Bo, causa uma revolta em todos que a cercam, especialmente Dyson e Lauren, que questionam o lugar dele no triângulo. Apesar de escolher Rayner, eles dois ainda permanecem ao lado dela, - sempre. O engraçado é que quando Lauren pergunta "você escolhe ele?", Bo responde "eu escolhi você, e você partiu meu coração". O ditado ali de cima, agora é para Lauren. Com o passar dos episódios, vemos que Rayner não é um novo amor e sim um novo soldado ao exército Bo.


Ainda na terceira temporada, enquanto Lauren some, Bo acha um colar que Lauren ia dar para ela. Bo diz "realmente era só um tempo". Mais para frente, no quarto ano da série, Bo põe o colar no pescoço e vai salvá-la novamente. Nesse resgate temos dois lindos diálogos: "Não deveria ter vindo" - L; "Eu sempre venho" - B; "Graças à Deusa" - L; e depois: "Você está usando" (o colar) - L; "Eu amei ele" - Bo.

Não tenho dúvidas de que Lauren e Bo são o casal do triângulo imaginário. E tudo que comentei dá para ler nas entrelinhas da série, preste atenção. A menos é claro, que o escritor pire o cabeção e resolva mudar todo o contexto. Ele pode, infelizmente.


Por fim, deixo claro que não estou defendendo #TeamLauren por serem mulheres e blá, blá, blá. Defendo aqui e na minha vida, o AMOR. Acredito que uma pessoa é livre para amar quem quer que ela ame, homem ou mulher, do mesmo gênero que o seu ou não, todos merecem viver o amor.